Demarcação e conflitos: de sonhos ao oguatá guassú, a extensa caminhada em busca da(s) terra(s) isenta(s) de mal(es)

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Almires Martins Machado
Jane Felipe Beltrão

Resumen

Hexá ra'ú mbojevy yvy ymaguare ou
Sonhar e retornar ao território tradicional


Antes da chegada do europeu ao novo mundo, a terra era habitada por povos indígenas desconhecidos pelo velho mundo. Povos que construíam a sua história, viviam seus costumes, possuíam cultura própria, convivendo e respeitando as normas "ditadas" pela natureza e convivendo de acordo com suas regras e creenças. Desde que o europeu desembarcou na nova terra, o etnocentrismo não lhe permitiu a construção do outro enquanto pessoa. A creença na superioridade do modelo de civilização cristã-judaica-ocidental funcionaba como viseira, não o deixando vislumbrar outra verdade que não a sua, gerando consequentemente a negação do "direito do outro". Por serem povos desconhecidos com costumes diferenciados, os europeus foram assomados de sentimento de perplexidade diante do que encontraram. As difereças culturais deram azo ás mais variadas interpretações sobre a identidade do povo da nova terra, sendo considerados sem alma, comparados a animais, a bestas;feras. O imaginario do europeu primeiramente identificou o paraíso e depois o transformou no inferno da conquista.

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Cómo citar
Martins Machado, A., & Felipe Beltrão, J. (2012). Demarcação e conflitos: de sonhos ao oguatá guassú, a extensa caminhada em busca da(s) terra(s) isenta(s) de mal(es). Antropología Y Derecho, (9), 14–19. Recuperado a partir de https://www.antropologiayderecho.ar/index.php/ayd/article/view/62
Sección
Artículos Originales